terça-feira, 27 de agosto de 2013

Dicas Para Trabalhar Bem em Família - Parte 1 - Contratando um Parente



Trabalhar com parentes, amigos ou familiares pode ser assustador, um peso ou uma solução para a empresa e a família. Tudo depende da maturidade estabelecida na relação e o nível de abertura que temos para comunicar o que for preciso.

Aí vão algumas dicas para prevenir atritos e transformar uma saia justa em oportunidade de crescimento para todos:

Contratando um parente:

- Temos vagas? - Quando uma pessoa da família ou amigo próximo se convida ou é convidado para compor o corpo de funcionários de uma empresa, a pergunta essencial é "Precisamos de mais um funcionário? Por que estou chamando essa pessoa para trabalhar comigo, exatamente? Suas habilidades atendem ao que necessitamos aqui?". Contratar somente para "ajudar" o outro pode prejudicar todo o processo que a empresa já tem e levar desconforto aos funcionários que estão lá. Mais vale ajudar seu parente a conseguir uma colocação em outra empresa onde ele será realmente necessário. Isso o ajudará muito mais.

Caso ele seja bom mas precise de ajustes para ser ideal para a colocação, é necessário investir em seu desenvolvimento por meio de acompanhamento, treinamentos e coaching. Assim ele poderá realmente contribuir com a empresa.

- Atenção ao recrutamento - Qualquer pessoa que vá trabalhar na empresa precisa ser devidamente selecionada. Se a empresa for média ou grande, deve passar por uma entrevista com o departamento responsável e o mesmo deve ser ouvido em suas considerações; Deve-se deixar claro que além de parente, aquela pessoa é um profissional. Sua contratação deve valer à pena para a empresa.

- As bases da relação devem ser conversadas - Se a pessoa contratada é hierarquicamente superior na família e está sendo contratada para responder para um filho, neto ou sobrinho, isso precisa ser conversado. É uma situação delicada e, para passar por ela sem arranhões ou com o mínimo deles, o ajuste precisa ser fino. Reuniões de feedback constantes, momentos de desabafo, colocação de limites, cobranças claras e retornos positivos. Tudo que se deve fazer com qualquer funcionário, neste caso, precisa ser muito mais constante e afiado.

- Responder ao sócio - Pode-se contratar um parente para que ele responda ao sócio. Isso teoricamente deve diminuir atritos. É uma forma de lidar com a situação e funciona desde que se dê carta branca ao sócio para liderar como é feito com os demais.

- Observar o profissional - Na família costumamos ter rótulos e sermos tratados de acordo com os mesmos. Estarmos juntos em uma empresa é oportunidade para nos livrarmos dos mesmos e nos deixarmos ver como realmente somos. Isso pode ser revertido em um fortalecimento dos laços e geração de confiança.

Ou seja: pode ser bom ou ruim de acordo com a forma como for feito. O que determina o sucesso é a atenção que se dá à situação e as ações direcionadas para isso. Sem preguiça: refletir e colocar mãos à obra.

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